quarta-feira, 25 de abril de 2012

Assisti uma palestra ontem de José Castello sobre jornalismo e literatura. Ele começou muito bem colocando sua posição entre as possíveis diferenças nas duas profissões. Literatura: ficção, alma, subjetividade. Jornalismo: realidade, objetividade. Mas, essas duas áreas teriam sim, um vínculo bem próximo e uma dependia da outra para suas produções. Logo depois, ele comentou sobre Clarice e me deu uma saudade tão grande daquela escrita que, por mais que eu lê-se milhares de vezes, no final, intrigado, recomeçaria porque não entendia nada, me causando dores de cabeça e, ao mesmo tempo, um prazer descomunal. Clarice foi, e é uma grande poetisa, cronista e literária. Ela desconstruía o português divinamente, e deixada a dúvida se as regras eram realmente certas dentro do próprio português. Descomunal, humana até demais, e fria como o nada. Clarice,

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