quarta-feira, 25 de abril de 2012

Assisti uma palestra ontem de José Castello sobre jornalismo e literatura. Ele começou muito bem colocando sua posição entre as possíveis diferenças nas duas profissões. Literatura: ficção, alma, subjetividade. Jornalismo: realidade, objetividade. Mas, essas duas áreas teriam sim, um vínculo bem próximo e uma dependia da outra para suas produções. Logo depois, ele comentou sobre Clarice e me deu uma saudade tão grande daquela escrita que, por mais que eu lê-se milhares de vezes, no final, intrigado, recomeçaria porque não entendia nada, me causando dores de cabeça e, ao mesmo tempo, um prazer descomunal. Clarice foi, e é uma grande poetisa, cronista e literária. Ela desconstruía o português divinamente, e deixada a dúvida se as regras eram realmente certas dentro do próprio português. Descomunal, humana até demais, e fria como o nada. Clarice,

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Oi gente. Sou lindo. Hahaha
As vezes existem caminhos que nos parecem tão difíceis de serem percorridos. Mas nem tudo esta perdido, o cansaço pode nos transformar mais fortes, ousados e, no final de tudo, ter a certeza de que venceu com muita dificuldade. Estou aprendendo com essas dificuldades, e vendo nelas que nem tudo é em vão, que nem tudo é tão fácil, que nem tudo é bonito e que as pessoas não são aquilo que pensamos ser. Enquanto no amor, a gente aprende a esquecer, a superar cada consequência e avaliar o que foi, e o que é para ser feito. A vida avalia e o final é o resultado de nossas ações.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

É VACILO! Agora que eu chego o mundo todo se desfaz em arrogância. Não entendo o porque de tanta preocupação, raiva e vontade de cinzas. Eu não nasci pra isso. Hoje eu me sinto meio perdido, a vergonha da pós-bebedeira me traz também um quê de verdades e saudade. E quem não tem suas saudades? Acho que todos nós temos, e algumas deixamos no congelador. Depois é só aquecer no mircoondas e fica tudo bem. Se devora a saudade. Ainda tô de ressaca. Ressaca de saudade, de angústica e de amor.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Eu vi tantos caminhos, muitos caminhos. Alguns tao longos e cansativos, outros menores e fáceis de se percorrer. Eu vi muita gente feliz, e até fico feliz em ver a alegria alheia, mas notei também muita tristeza em alguns olhares que se perdem em tanto desespero. Já comprei meu pedacinho de terra, bem longe da propria terra. Um lugar longe de tanto temor e má querança. Comprei minha terra em marte, longe de toda felicidade, mas, o melhor, longe de toda a tristeza humana.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Os barcos continuam atracados no pequeno e quase desprezível cais. O sol se põe em dunas, a lua nasce no mar, a fogueira clara tão acolhedora parece nos abraçar na madrugada que se segue. É tão divino o silêncio, e das marés o som calmo dos belos tunéis inesgotáveis. O resto do mundo é apenas um sentido figurado, os problemas são causos criados. O mundo naquele momento era meu, teu...