sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Espelhos, cortes, retratos do passo que perpetuam na memória dos passantes amáveis. Inseparáveis sentimentos de raiva, sexo, amor. Sentimentos fundidos no calor do suor, no gole de uma vodka e no trago de um cigarro barato.
Fumaça, trago, fumaça, trago, viagem, olhar e mais olhar e no final de tudo um convite para um quarto pequeno, na troca de corpo sem nenhum compromisso, sem nenhum telefone, e nem um adeus. Sexo, tapa, sexo, tapa, sexo, tapasexo.
Calores que passam e voltam, com um, depois com outro,com essa e com aquela. Do alfabeto, entre A até Z, de Adele a Zeus.
Passei pelos meus proprios caminhos perdidos, me encontrei no centro dos meus pesadelos, perdido, olhando, rodando, tudo está rodando. Escutando I want you dos Beatles, no cigarro, no espelho, no frio do nordeste, no frio abstrato de 30 graus perdidos nas sombras de folhas secas.
Eu queria ser o poeta que não entende seus próprios poemas. O escritor que nunca sabe o final de um livro. Um amante desamável. Um erro comum do ser humano: Existência.
O existencialismo multifacetado na compra. Compra de humanos.Compra de valores, sentimentos, sexo, pele, corpo, mente,lingua e.
Perdemos o foco de tudo por não sabermos o que queremos e o que estamos procurando, e ainda há aquele que se dizem amáveis, intelectuais, que abraçam as verdades e que sabem viver. É o que eu disse: Um erro comum do ser humado: Existência.
Vivemos em um mundo de mentira. Que tudo se acabe. Exploda.Morra.E a vida restrita dos pássaros, no mundo que será só deles, para cada voo, uma nova liberdade e um sentido de existir.

Nenhum comentário: