Espelhos, cortes, retratos do passo que perpetuam na memória dos passantes amáveis. Inseparáveis sentimentos de raiva, sexo, amor. Sentimentos fundidos no calor do suor, no gole de uma vodka e no trago de um cigarro barato.
Fumaça, trago, fumaça, trago, viagem, olhar e mais olhar e no final de tudo um convite para um quarto pequeno, na troca de corpo sem nenhum compromisso, sem nenhum telefone, e nem um adeus. Sexo, tapa, sexo, tapa, sexo, tapasexo.
Calores que passam e voltam, com um, depois com outro,com essa e com aquela. Do alfabeto, entre A até Z, de Adele a Zeus.
Passei pelos meus proprios caminhos perdidos, me encontrei no centro dos meus pesadelos, perdido, olhando, rodando, tudo está rodando. Escutando I want you dos Beatles, no cigarro, no espelho, no frio do nordeste, no frio abstrato de 30 graus perdidos nas sombras de folhas secas.
Eu queria ser o poeta que não entende seus próprios poemas. O escritor que nunca sabe o final de um livro. Um amante desamável. Um erro comum do ser humano: Existência.
O existencialismo multifacetado na compra. Compra de humanos.Compra de valores, sentimentos, sexo, pele, corpo, mente,lingua e.
Perdemos o foco de tudo por não sabermos o que queremos e o que estamos procurando, e ainda há aquele que se dizem amáveis, intelectuais, que abraçam as verdades e que sabem viver. É o que eu disse: Um erro comum do ser humado: Existência.
Vivemos em um mundo de mentira. Que tudo se acabe. Exploda.Morra.E a vida restrita dos pássaros, no mundo que será só deles, para cada voo, uma nova liberdade e um sentido de existir.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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