onde o ar consome tudo, eis aqui a metade de um todo meio errante e que perpertua a carne do pecado. eis aqui alguém que se consome por dentro, e de tanto se consumir a outra metade já esta palida, seca, sem ar.
eis aqui um alguem que sofre, um alguem de carne e osso, capaz de fazer as maiores loucuras por um belo olhar, um belo sorriso, uma bela voz.
o vento trás a outra metade, de tarde, na cama, em qualquer outro lugar. eis a metade capaz de destruir o alguém em pequenas farpas de saudade, saudosos abraços de lembrança.
aqui jás.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
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2 comentários:
o vento, astuta, nos corta e traz a outra metade,
almir,
cá estou novamente, agradecida por me seguir, agradecida por compor tão lindas palavras,
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