segunda-feira, 28 de março de 2011



Passei anos, meses, dias.. e a procura ainda se renova em cada olhar disposto para as mudanças. Muitos sabem, outros não sabem, a verdadeira forma de se ter, de se conquistar, de ser um, de ser um todo.
Andar por aí a procura não é pecado. É pecado não saber onde achar a porta para grandes e positivas mudanças e ficar na mesmice deste mundo cada vez mais vagabundo e "falsista".

domingo, 27 de março de 2011


Encontra em cada lance de olhar, o sofrimento que constrói uma verdade quase mentirosa. Encontra-s o real saber de se viver; Pra quê? Vejo nos olhos de quem quer ver, a sabedoria dos que não tem, e a verdade dos poucos. Eu vejo o todo completo, no lance de um só olho. No olho de uma única mulher.

sábado, 26 de março de 2011

Encontra-se o outro pelo olhar, pelo cheiro, pelo orgão da música. encontra-se a questão de amar sem devolver amor. e devolva-me o meu amor. há outros amores para se amar. eu te disse que não me importava quando as costas eram viradas para mim, eu sobreviveria, aprendia e viveria. Andei pensando em ti como a luz do sol pensa no dia.
Andei pensando que a vida não para, ela se caminha, ela se esvai em caminhos tortos e compridos; Mas nunca há um final. Nunca existe um fim, apenas o recomeço de cada passo dado, cada metro, quilômeto e cetímetro longe do passado. O novo me conforta, me segue, me encanta. O novo é o amanhã do novo dia. Live With Me, como se o mundo fosse apenas o pequeno canto de nossas vidas. Nossa história começa, e como os caminhos... Não há fim.

quinta-feira, 24 de março de 2011

O olho

Eu estava lá. Era um lugar cheio de rosas vermelhas, paredes mal pintadas, vasos e mais vasos com desenhos eróticos. Eu estava meeeeesmo.. no lugar onde o sol nasce, na casa das putas, dos drogados, dos ladrões e dos malandros que buscam sexo fácil... aliás, sexo barato.
Tinha gosto pra tudo. Gordinha, sem dente, com dente e de calcinha; Também tinha aquelas metidas, que fumam no bar e te olham com cara de: - não te como, sou mais cara!
Fiquei sentado a maior parte do tempo - vocês devem estar se perguntando, aliás, afirmando: que cara mole!- não tinha condições. as "mina" nao dava. Olhei pra tudo que é lado, tinha os marmajos bonitos, sarados, magros e os "filhas da puta"dos casados.
ÉÉÉ, as alianças 18 quilates, brilhosas e vergonhosas.
Bebi umas cervejas, vi gente conversando e quase transando na frente de todo mundo, aliás, ali era um lugar pra soltar a franga, liberar os instintos e cair no mundo.. mundo do terror, colega.
Depois, passando umas duas horas, fiquei sem graça. Paguei a bebida da Angélica, uma puta de vinte e dois anos, menos feia, mas sem dente... simpática, menina do interior que não achou "emprego bom" na cidade.
Me despedi do lugar escuro. O cabaré ainda estava para começar, as putas e os solteirões, pra não dizer, casadões iam começar o divertimento...
Mas, qual é a graça de se comprar um sexo? Qual a graça de escrever isso? É a falta de tempo, e a falta do que fazer.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Fantoches

Terça-feira, Março 17, 2009

Fantoches.

som gritava alto em minhas amarguras...
Segui o som... Entrei.... Beleza....
Pista cheia, o bar, a mesa,
E eu ali, curtindo as minhas agruras, sozinho fiquei com minha tristeza...

Retornei ao passado e ás minhas lembranças... Revi as festas da vizinhança, e os bailes do meu pedaço...
Dancei bolero agarradinho, dancei o samba bem puladinho, e de uma valsa, o lento compasso...
Abro os olhos, e olho em volta a multidão que passa... "Agito", as luzes coloridas, risos, som "massa" e as meninas dançando, soltas, na pista...
Presto atenção... Será imaginação?
Devo estar insano... São fantoches, bonecas de pano.. Marionetes do som nas mãos de um artista...