sexta-feira, 9 de setembro de 2011


Andei. Eu andei por muito tempo. Conheci pessoas, animais, árvores. Conheci amores, ilusoes, enganei e fui enganado. Andei como nunca ninguém jamais andou. Amei um amor não amado. Amei um amor enganado. Amei um amor cego. Amei a mim, amei a ti, amei eles.
Eu andei na estrada de poeira, de chão batido, de esfalto ralo, de areia quente... mas andei. Andei sem pressa, sem tempo, com vontade. Andei até chegar, olhei pra trás e decidi não voltar. Eu andei na tua vida, fiz uma casa, um lar meu e teu. Saí. Plantei semente na vida de outros, colhi os frutos amargos da vida. Aprendi!

Eu andei por aí, com vontade de ser alguém, que nessa vontade aprendi que sou apenas um querer, porque quem sempre quer, nada se é. Eu aprendi que o amor não é fruta doce, nem tão pouco amargo... Ele é do tanto que você deseja, do tanto que você o faz, do tanto que você prepara.

Eu aprendi que nao sei nada, e quem diz saber muito... ... Voltamos ao começo.

Olhando nos olhos, a tristeza sempre é bela. Aprendemos só com ela, apenas com ela, o quanto é bom um pouco de alegria. Aprendemos a fartura de nossos risos, na humildade de poucas ações.

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