segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Era assim. As tardes sempre iguais e o mar calmo na beira de seu ego.
Não bastava para mim, caminhar as noites e os dias. Bastava para nós a presença do outro para o tão distante fosse. Éramos dois. loucos, bebados e drogados. Mas, felizes.
Andamos léguas, corremos léguas, pulamos léguas e nos esquentamos centenas de vezes. O clarão distante da cidade era a nossa liberdade. Liberdade conquistada. Aquele mundo nosso, no escuro, no frio, na embriaguez, mas felizes por estarmos juntos de novo.
Areia, vinho, cigarro. Cigarro, vinho, boca. Risos, braço, boca e um eu te amo.

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