domingo, 15 de agosto de 2010



o mundo acolhe os temores, e dos temores são feitas as chances. a mente varia, as horas transformam, e os buracos da pele se modificam. o rosto, os traços e o perfeito se esvai na forma de lamentações.
aquele doce ar, aquele toque, aquela vontade seca de te olhar, os sonhos dos quais eu esperava todas as noites antes de dormir. já não os quero mais.
eu queria que voce fosse melhor, onde o vento não podia te deter, o que fundava a perfeiçao humana, longe dos defeitos ocultos naquele ar único.
nós lutamos dentro de nós mesmos. fugimos de tudo que mais queremos. e acabamos esquecendo de nós mesmos. esquecemos que antes de tudo, somos nós a quem buscar.

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