terça-feira, 25 de outubro de 2011

Hoje, em plena terça feira, muito distante do barulho da mesa, fui na praia: lavei os pés, vi passantes e pensei em tanta coisa que me fez bem. E, em algum momento, eu pensei que estivesse "estancado" no meio do percurso, olhei pro horizonte e pensei: Pow, eu posso chegar lá. Com muito esforço e foco, chego. Olhei pra trás, na mesa alguns, e voltei olhando com outros olhos aqueles que me fazem bem. Abracei-os, e disse um obrigado que ninguém entendeu o por quê daquele obrigado.

Minha vida é outra. Meu foco é outro. Meu futuro será outro, e mais promissor do que é hoje. Esse é minha vontade, que irei conquistar.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

e toda saudade é bem vinda. toda lembrança, todo carinho, todos os momentos. tudo pra sempre
Hoje.. Hoje a sexta é de casa, de livro e escrita. Só assim melhora.
Há uma vontade grande, tão grande a ponto de se tornar desejo. Chegando num ponto culminante, me devastando de tão forte e desesperador, e,
finalmente, posso vê-lo rodeado de mãos desprovidas de manual. Eu sei o toque. Eu sei o manual, eu sei como te levar. Vá. Veja os vários caminhos, sequênciados de minha presença pelos cantos dos dias. Não tenho histórias contadas, nem tão pouco rebuscadas, sou apenas mais um errante, correto de minhas percepções.
Jogue sua vontade em cada porta aberta, mas veja que nem todas as portas podem te levar para o caminho certo. A minha sim. Vejamos que, nem tudo acontece como deveria acontecer, e que nós é que podemos mudar cada ação, cada fator determinante.

Eu bebi por você, me embriaguei sozinho em um bar da vida, rodeado de pessoas felizes, mas e aí? Veja, no fundo daquele bar, alguém perdido que caminha sozinho, e que aprende com sua própria solidão.

Ela o conforta. Ela o ensina. Ela o mata. E então, o passado retrocede, no ponto zero e não estarei envolvido, mesmo com esforço para ser livre. É inútil. Virei uma figura de linguagem esquecida, cada gota do mar é um oceno inteiro, cada dor é meu tormento.

Eu bebi por você, me embriaguei sozinho em um bar da vida, rodeado de pessoas felizes, mas e aí? Veja, no fundo daquele bar, alguém perdido que caminha sozinho, e que aprende com sua própria solidão.

Eu estou disfarçado de alguém que sempre consegue o que quer. Eu não entendo porque o tempo vem tão devagar, há uma linha na qual eu fico bem atrás. Longe de tudo. Longe de todos. Longe de mim mesmo. Fugindo, buscando em coisas que não se explicam e o que vem delas não há respostas.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Tudo parece estar errado. Está, e eu tenho que viver assim. Tudo de ruim aconteceu durante alguns meses. A casa, o mundo, minha vida.. tudo se foi repentinamente. Me pergunta se tem graça. Agora. Não. Saio de casa pensando em não sair. A cura? Minhas cervejas, meus cigarros e .. amigos? Alguns, aliás, poucos.. quase nada. Mas a vida é assim, ela nos surpreende de boas e más notícias. Fatos que eu presenciei e não quero mais ver e nem ouvir. Há novos caminhos pra percorrer, outros destinos para ir, e outras vontades que eu posso conquistar. Mas, agora o que eu quero mais é me manter distante de tudo. É como um dia clarice citou: " Que minha solidão me sirva de companhia. Que eu tenha a coragem de me enfrentar. Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo.".

Eu tô num momento só meu. Escondido das minhas expectativas, das minhas frustrações, de tudo aquilo que me fez bem, e de tudo aquilo que eu fiz de mal. Problemas, soluções, difíceis soluções. Acho que manterei distância de mim mesmo, mas sem deixar de pensar que meus problemas são a base para o meu "melhor".

Quero ir embora, vou embora, pra bem longe e mais perto de mim mesmo.
morreu. pra nunca mais voltar. nunca mais. nunca mais voltar.
as pessoas as vezes se acham tão limpas e não enchergam verdadeiramente os seus próprios pés, cheios de lama, que acabam sujando outras pessoas de raiva, rancor e decepção. que decepção. mas decepção as vezes é bom, a gente aprende com ela a se importar menos e olhar que: não vale a pena ficar assim.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Eu não levava muito a sério aquele lance de "tem coisas que vem para o bem". Achava tudo aquilo uma besteira, um jogo para não tentar. Mas aí que eu comprovei esses dias que é verdade; E que vou levar para o resto da minha vida. Eu to começando aprender que nem tudo é como parece ser, que as pessoas se moldam para fingir aquilo que não são. Eu também posso ser assim, aliás, eu tento ser o melhor para agradar os outros, diferente de alguns que fazem pior, questionam mais e no ato, são tremendos covardes de si mesmos. Eu conheci verdadeiramente algumas pessoas e vejo como elas são. Putos corretos, mulheres vagabundas... Aquele lance de se enganar, saber que é um(uma) merda e julgar os outros pelos seus próprios defeitos.
Mas, o pior de tudo, de todos os meus defeitos, é que eu ainda gosto e sofro calado, em alguns cantos, fingindo estar bem. Agora estou me educando para desgostar... Infelizmente. Que seja feliz, e que a minha felicidade venha branda, sem pressa, mas também sem demora.