sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

o carvanal tocou a musica do silencio, a saudade da despedida e a esperança de ver novamente os olhos da presença.
aqui chove, a rua está em silêncio, nada além de mim, o barulho do teclado parece incomodar. a chuva de Fortaleza parece ser fina, as vezes é calculista. - quanto mais pensamos que ela passou, mais ela está por vir.
passei o dia deitado como um gordo fudido, comendo e vendo televisão.(nada contra gordo, mas sim contra os gordos fudidos)
depois fiquei deitado no chão, nada como um chão gelado, doendo na costela e arrepiando até os pêlos dos pés. um suco, um gelo, um limão.

um sbt, uma globo, uma record no horario da igreja universal, não. Hoje eu notei coisas que eu nunca teria notado, as cores dos vasos, as cores das plantas e das formigas destemidas enfrentando sérios problemas com alguns gafanhotos.

acho que só. meu dia foi pouco.tchau.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010


onde o fim nos leva, para a saudade eterna e abençoada dos corações partidos de saudade, das notas breves de letras pequenas, cifras musicais que nos revelam o que não queremos revelar.
de longe eu te vejo, meu caro amigo, meu grande amigo. eu te vejo seguindo meus passos, guiando no escuro a saudade que aperta a alma, e dela vai esgotando a vontade de me ter por perto.
onde sempre estive, você nunca esteve. onde eu sempre quis existir, você nunca me quis ali. onde eu te amei...

você sempre soube onde me amar.

e por aí, vaga no fim algo que tende a se opor contra tudo isso, e só nos resta amor; Saber onde está, para onde ir, e como ir. Irei sem você, sempre estive sem você, apesar de te querer tanto aqui perto de mim; And everything will be fine

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010


O quanto for, pra onde eu for. Ohomem deixou de viver. o ventou deixou de existir. o amor que havia, não há mais. Cada sentença, de cada erro meu para ti voltou-se contra mim. Românticos são poucos, são loucos que vivem de suas loucuras, pensam que no outro está o paraíso, e que no paraíso vão encontrar felicidade.
românticos são cegos, desejam tudo, mas não conseguem ver que não recebem nada. São bêbados, drogados e prostitutos, costumam percorrer as ruas com suas frustrações atrás de suportar a dor de um 'QUÊ' que vive. Na bebedeira, nas drogas e no sexo fácil das piranhas de bairros pobres.