quarta-feira, 25 de março de 2009

O sexo muda tudo. _|_

Sinto que as mudanças acontecem, e que os ventos levam para longe pessoas que já foram algum dia um tão quanto especiais. A gente crê que fatos bons sempre serão repetidos, que os personagens desses fatos nunca entrarão em desuso. - quem dera.
Fato. O tempo passa, as pessoas procriam e mudam suas personalidades. Algumas, mudam por um namoro! - Não, perdi minha virgindade, ele é o homem da minha vida.
Já ouvi esse bla, blá, blá diversas vezes e sempre depois de uma desilução amorosa:
Um ''desculpe''; ''Estava enganada em relação a ele''; ''Vocês são meus amigos''... e sempre a desculpa é aceita. Mas, porra! que consideração tamanha é essa? Será que um ''sexozinho'' muda realmente as pessoas e suas atitudes em relação ao grupo de amigos?
eu fico doente com isso. juro.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Para a alma


Corto teus sonhos com os dentes, esses pensamentos de tremores e orgasmos distintos. Eu era triste até ontem; tudo muda, do outono ao verão, do inferno ao céu, da cópia da carne para o fruto brilhoso de desejo. Onde olho nascem sonhos que bóiam como barcos, no vai e vem do mar escuro. Dos pensamentos, joguei ao fogo minhas tristezas e memórias abastadas da vida.Sou aquele que tange as longas horas que insistem em me perseguir, sou quimera ao lançar meus olhos para um espelho, sou um monstro, sou um humano ; sou um nada.

Eu reparto minhas dores com os cantos da casa, no canto sempre há um acolhimento de ambas as paredes, me sinto abraçado, me sinto protegido, rodeado de concreto, rodeado de uma não-vida.

Às vezes, permitir a não-vida é como ter a certeza de não sofrer novamente. Colocar uma vida em objetos é mais que uma viagem, é mais que uma loucura pós drogas alucinógenas, é mais que uma covardia ou incapacidade.. é a pura fuga de tormentos, a pura fuga de um sofrimento.
Para a alma, o remédio controlado da felicidade não basta orientação média-provisória, basta um segundo de percepção, um segundo sozinho, um segundo de relfexão, basta uma dose de vodka, uma dose de dor, uma dose de saudade para se criar algo definitivo. Entre os copos, entre as doses, tua alma sobrevive em cada golpe dado, a cada gole seco encardido de sofrimento.
.:.

Nem todo sofrimento é concebido por amores, vaidades e loucuras.. nem todo amor é comcebido de felicidade e prazeres, a lógica é saber adequar sentimentos e sensações, vi, olhei, temi e amei. Fato, sozinho a gente vive mais, porém vivemos angustiados e nosso conforto são os colegas, companheiros solitários unindo em um só universo, um universo paralelo com o meu. Sofrer é necessário, amar também é, mas se fosse pra escolher, preferia sofrer e aprender com o tempo, depois amar, já sabendo viver. Dizem por aí que infelicidade causa revolta, que tristeza mata e a loucura endoida, mas será que amar nos deixa mais amáveis? O ciumes é um amor? é amável? Matar por amor é amável? Questionar nem sempre é bom, mas há de ser ter respostas para perguntas simples e obvias.
A grande saudade do momento é o prazer da bebedeira e a loucura do momento, é escrever sã.
eu vejo tanta gente infeliz, vejo gente que inventa felicidade, aquela felicidade momentânea, vejo gente que se diz ser amante, mas na verdade é tudo fingimento, tudo farsa pra esconder o sofrimento de não ter alguém melhor. se existir um melhor. existe.
vi gente que inventa moda, que destrói a linha da realidade e une o cafona ao trash. bleh.

haha, vi beijos ridiculos, ri de todos, matei minha saudade, minhas duas saudades que se chamam Maryana e Natalia, as duas forças que me deixam aqui, para rir de todos aqueles infelizes que fingem estar em um ponto melhor, mas na verdade estão só se enganando.

domingo, 22 de março de 2009

Fantoches.

O som gritava alto em minhas amarguras...
Segui o som... Entrei.... Beleza....
Pista cheia, o bar, a mesa,
E eu ali, curtindo as minhas agruras, sozinho fiquei com minha tristeza...

Retornei ao passado e ás minhas lembranças... Revi as festas da vizinhança, e os bailes do meu pedaço...
Dancei bolero agarradinho, dancei o samba bem puladinho, e de uma valsa, o lento compasso...
Abro os olhos, e olho em volta a multidão que passa... "Agito", as luzes coloridas, risos, som "massa" e as meninas dançando, soltas, na pista...
Presto atenção... Será imaginação?
Devo estar insano... São fantoches, bonecas de pano.. Marionetes do som nas mãos de um artista...